Louvor
“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite... E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam ... trazendo boa-nova: é que hoje vos nasceu, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”.
Lu 2:8-14
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O VERDADEIRO NATAL
Como posso compreender o que é o verdadeiro natal? Por que comemorar o natal? Por que nos alegrar?
Esse entendimento somente é possível, quando por intermédio da encarnação de Cristo.
Estamos em tempos de festas. Alegria para uns, tristezas, saudades para outros. Mas afinal, qual o verdadeiro significado desses festejos? Podemos sim entender como a representação para o nascimento de Cristo e o seu significado para toda a humanidade, uma vez que tudo começa na eternidade:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós...” (Jo 1:1-18)
1 Ele era Deus
1.1 Existia desde a eternidade (2)
No princípio era o Verbo... Já se tinha a idea do logos como criador de tudo, mas não como pessoa. João nos mostra que o logos era o próprio Deus filho, que estava além do tempo. Em Gênesis tudo se inicia, mas Deus já existia. (Ge 1-2)
1.2 Tudo foi feito por Ele (3)
Dele veio tudo que existe, pelo seu poder, antes dele nada existia e a través dele todas as coisas foram criadas.
1.3 Somente nele há a verdadeira vida (4)
Somente em Deus há a verdadeira vida: vida em abundância, vida eterna, vida que preenche o vazio do homem, vida que ultrapassa a morte, a reconciliação.
1.4 A luz brilhou para a humanidade em trevas (5)
A luz já brilhava sobre os homens, mas agora ela se fazia brilhar mais e mais” Quando Deus se revelou.
2 Deus se fez homem (revelação máxima de Deus)
2.1 Deus humilhou-se a si mesmo para se tornar como nós (14-15)
“Antes, a si mesmo se esvaziou... reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou... (Fp 2:7-8)
E o Deus todo poderoso, na pessoa do filho se fez homem, humilhou-se a si mesmo, assumindo a forma humana. Nunca se viu e nunca se ouviu sobre um Deus que se faz homem.
Habitou = tenda = tabernáculo = presença visível de Deus para os homens.
Entre nós = face a face
2.2 Para recebermos graça e favor de Deus (16)
O mundo estava condenado, estava em trevas e todos nós recebemos de sua plenitude de sua graça, para que tivéssemos esperança.
2.3 Foi nos dada condições de cumprir a lei (17)
A lei foi dada, mas nela não havia poder para produzir vida; era como um fio elétrico porém sem eletricidade e veio a graça como a energia para poder ser cumprida a lei. A lei era incapaz de produzir retidão, arrependimento e santificação, mas a graça veio em nosso favor.
2.4 Ele pode nos revelar plenamente como era Deus (18)
Somente Cristo poderia nos revelar o Pai, pois ele estava em comunhão desde sempre com o Pai e se fazendo homem poderia mostrar o máximo de entendimento que o homem poderia ter de Deus.
3 Para que os homens pudessem ter uma escolha
3.1 A verdade revelada (9)
A verdade foi revelada: Deus se fez conhecer. A luz que iluminava já os homens, agora estava brilhando ainda mais; a verdade perfeita e absoluta e infalível de Deus estava sendo revelada e se fazendo conhecida! Onde só havia mentira e trevas! Agora era possível ver o contraste – a luz raiou! E foi dada a escolha para o homem!
3.2 Não o receber (10-11)
Aqueles que se cegaram pelos seus pecados, viram a luz, mas estavam tão acostumados com as trevas que não quiseram aceitar a verdade; não quiseram ver que tudo que eram e faziam representava apenas trevas e mentiras! Preferiram tentar apagar a luz! Matar o autor da vida! Quiseram rebelar-se contra o seu criador! Não o receberam! Optaram por não recebê-lo e morrer em seus pecados.
Podemos entender quando o filósofo Platão nos aponta para o Mito da Caverna (diálogo entre Sócrates e Glauco no livro A República), aproximadamente 350/400 anos aC.
3.3 (12-13)
E aqueles que perceberam a verdade, compreenderam sua atitude de rebelião contra Deus, voltaram-se em arrependimento, segurando nas mãos estendidas de Deus voltada para eles, estes tais foram limpos, feitos novamente, nasceram de novo – não da vontade da carne, mas do próprio Deus.
Conclusão:
Este é o verdadeiro natal. Essa é a verdadeira alegria e festa. É isso que realmente comemoramos. O mundo em trevas se alegrando, porque a luz brilho. Vimos a grande luz. Vimos Deus. Deus saindo da eternidade e entrando no tempo. Deus que é espírito se fazendo homem, adquirindo forma humana, tornando-se visível aos homens na sua revelação máxima, para dar oportunidade de escolha aos perdidos:
– de receberem ou rejeitarem o autor da vida;
– de fazerem parte ou permanecerem separados da plenitude de Deus para sempre;
– de sairem das trevas para a luz e vida perfeita e eterna de Deus, ou de permanecerem nas trevas do mal para todo sempre.
Faça sua escolha!
Pastor Rafael Borgo
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palavras do Pastor Rafael Borgo
formatação de Inajá Martins de Almeida