Louvor
“... Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”.
(Is 55:1-6)
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“... Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus”. (2Co 2:16-17)
O QUE É A PALAVRA DE DEUS?
A Palavra de Deus é uma revelação do próprio Deus, pois o homem jamais poderia chegar a conhecê-lo através do seu esforço ou mérito, porque Ele habita na luz inacessível na qual homem algum jamais viu ou vê.
Deus, portanto, tomou a iniciativa de se tornar conhecido para o homem. Isto é a revelação (levantar o véu). É Deus se fazendo conhecer. E nós pudemos ver a Deus através da face de Jesus Cristo.
Deus respirou sobre os escritores sagrados, a fim de que esses pudessem escrever a Bíblia. Nos originais sagrados, as pausas, as vírgulas, os pontos, todas as expressões foram inspiradas por Deus, assim, Ela é inerrante – não contém erros. Essa foi a crença da igreja primitiva e até nossos dias perdura.
Encontramos os apóstolos fazendo menção do Velho Testamento, como sendo Palavras de Deus, assim como também seu filho Jesus ao se referir a criação do homem e mulher no Éden (Gênesis)
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. (2Ti 3:16-17)
Assim, é que dizemos que a Palavra de Deus é:
Revelação
Nem ao menos através de uma escada o homem conseguiria alcançar as estrelas, tampouco o conhecimento de Deus, mas Ele pode se fazer conhecer e o fez.
Inspiração
Deus soprou sobre os escritores sagrados e estes puderam escrever sob Sua inspiração.
Inerrância
A Palavra de Deus não contém erros.
Suficiência
Não necessitamos de complementos para a Sua Palavra. Ela se basta a Si mesma. Não precisamos nos valer de artifícios; Ela nos guia e nos orienta.
Autoridade Máxima
É o próprio Deus que permeia cada Palavra dos Livros Sagrados.
Assim, podemos entender que não é a Bíblia que adoramos, ou devemos adorar, mas ao Deus “triuno” – Pai, Filho e Espírito Santo – e, para tanto, precisamos ter uma união com Cristo, qual seja: espiritual, vivencial e experimental.
“... a palavra de Deus é viva e eficaz... “ (He 4:12)
Todavia, se ficarmos somente com a Bíblia e não tivermos uma união com Cristo, seremos apenas racionais, uma vez que “... a letra mata, mas o espírito vivifica”. (2Co 3:6)
Assim como não podemos ficar apenas com Cristo, porque ficaremos místicos. Temos, portanto, de ser diligentes: leitor e estudioso, juntamente com uma vida de piedade e união com Cristo.
Mas também de nada adianta querer convencer alguém sobre a Palavra de Deus, porque isso é obra do Espírito Santo. E, nesse instante devo me perguntar se estou convencido, pois se há esse convencimento é porque o Espírito quem fez a obra em mim.
Nós não somos falsificadores ou mercadores.
Para essas coisas quem é idôneo para ser conduzido em triunfo? Para ser o bom perfume?
Quem é competente? Quem é qualificado? Quem é recomendável?
Aquele que não falsifica a Palavra de Deus. Os falsificadores sem cruz, sem renúncia, sem arrependimento, sem novo nascimento. Que se utilizam da palavra somente de forma paliativa, para tranqüilizar e enganar.
Religião somente é como ópio, apenas suaviza. São como cestas de maçãs as quais apenas as bonitas permanecem por cima.
Assim é que a PALAVRA DE DEUS nos dá sabedoria e discernimento, ao ponto de suplicar ao Pai:
“... Salvai-nos desta geração perversa”. (At 2:40)
Indicação para leituras:
O sorriso escondido de Deus - autor John Piper
O peregrino - autor John Bunyan
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Pregação Pastor Edson Quinezzi
Igreja Batista Betel São Carlos - 21.11.2010
Anotações e formatação de Inajá Martins de Almeida
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