Rua Episcopal, 1.500 - Centro - Cep. 13560-570 - São Carlos/SP - Secretaria Horário: segunda à sexta-feira das 14 às 17h30 - telefones (16) 3412.7088 / 3201.1355 e-mail: igrejasc@gmail.com

NOSSO PROPÓSITO

MISSÃO: Viver as verdades do Evangelho de Jesus Cristo na vida diária, ajudar cada membro a perseverar e prosseguir para a meta (Fp 3:14), afim de que cada crente seja frutífero e desfrute de uma vida saudável, equilibrada e santa, glorificando desta forma o nome do Senhor Jesus. Proclamar o evangelho para aqueles que ainda não são nascidos de novo, através de ações evangelísticas e do bom testemunho na sociedade.

VISÃO: A partir de São Carlos/SP - Brasil - alcançar povos, nações e vidas submersas em escuridão, através do apoio e investimento na obra missionária, nacional e transcultural (At l:8). Este apoio será feito em forma de contribuição financeira, a missionários ou organizações missionárias, orações, divulgações e envio de pessoas especialmente chamadas pelo Senhor na seara.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

23.10.2010 - Sábado 19 horas - Pastor Davi Munhoz

ANDANDO COMO FILHOS ADOTADOS POR DEUS
1 João 3:1-3

"Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo..."

Na comunhão  graciosa que temos com Cristo, por mediação dele, desfrutamos das bênçãos gloriosas da justificação, adoção, santificação e tudo mais que nesta vida manifesta união com Ele.

I- JUSTIFICAÇÃO: Admirados com a benção da Adoção (1Jo 3.1)

O apóstolo João, com cerca de 100 anos, estava apaixonado por Deus e por seu amor revelado na grande benção da adoção. 
Deus poderia ter nos regenerado e não nos ter adotado como filhos, ou poderia ter nos justificado sem nos conceder a adoção. Um exemplo disso são os anjos que servem e adoram a Deus, mas não adotados como filhos.
Na regeneração recebemos a natureza de filhos; na justificação o perdão e a aceitação de Deus e na adoção a comunhão filial.
"Como Deus pode amar seus inimigos declarados e conceder-lhes seu convívio familiar? Que amor incomparável".
Adoção é o ato de Deus por meio do qual ele nos faz membros de sua família pela fé em Cristo. Nós que sem Cristo éramos filhos da ira, da desobediência e do diabo, a quem queríamos agradar. (Ef 2.2,3; 5.6; Jo 8.42-44)
Fomos adotados por Deus mediante a fé em Cristo (Gl 3.23; jo 1.12)

II- REGENERAÇÃO: O Deus Trino está envolvido em nossa Adoção

Deus, o Pai enviando seu Filho. Deus, o Filho conquistando esta benção na Cruz e nos concedendo a fé e o arrependimento. Deus, o Espírito Santo aplicando esta benção em nós, transformando-nos de filhos da ira em filhos de Deus.

III- ADOÇÃO: A benção da Adoção transforma nossos relacionamentos (1Jo 3.1-3)

1. Com Deus
  • Testemunho do Espírito - chamando-o de Pai pelo testemunho do Espírito (Mt 6; Gl 4);
  • Compaixão (Sl 103.13-13);
  • Providência (Mt 6.32);
  • Boas dádivas e capacitação espiritual (Mt 7.11);
  • Direção do Espírito (Rm 8.14);
  • Disciplina paternal (Hb 12.7,10);
  • Participação em seu sofrimento e glória (Rm 8.17)

2. Com o Mundo
  • Compartilhando o amor do Pai e da Hostilidade do mundo para com Deus, por isso precisamos nos preparar para dificuldades.
3. Com a Igreja
  • Comunhão espiritual com os filhos de Deus nossos irmãos
  • Membros de sua família (Ef 2) - A Igreja é um trabalho em família
4. Com o futuro
  • Herança celestial incorruptível (Gl 4.7)
  • Glorificação - seremos como Ele é
  • Manifestação dos filhos de Deus (Rm 8.23)
  • Consumação da adoção
5. Consigo mesmo
  • Santidade integral. Temos o status de pureza, mas precisamos lutar para ter a condição de puros, imitando nosso Pais celestial (Ef 5.1) e através de nossa vida e obras glorificar nosso Pai e brilhar no meio das trevas (Mt 5.16; Fp 2.15). Os filhos de Deus são conhecidos pela prática da justificação (1Jo 3.10) 
Pastor Davi Munhoz inspirado na pregação de Joel Beeke na 26ª Conferência Fiel

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Transcrição do texto por Inajá Martins de Almeida

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 http://www.betel-fotos.blogspot.com/

17.10.2010 - domingo 19 horas - Pr Edson Quinezzi

O PERFUME DE CRISTO: o cristão exala, em triunfo, o conhecimento de Cristo
2Cor 2:12-16

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INTRODUÇÃO : 

A IGREJA DE DEUS EM CORINTO 

Paulo viajou de Atenas para Corinto muito obtido. Provavelmente não fora parte do seu programa, quando atravessou o mar até a Macedônia, virar para o sul, para a província da Acaia. Mas ele fora corrido de uma cidade macedônia para outra, e parecia que, por enquanto, não havia lugar para ele naquela província, apesar de sua certeza anterior de que Deus o chamara para evangelizá-la. É verdade que sua pregação na Macedônia não fora infrutífera; ele deixa pequenos grupos de convertidos em Filipos, Tessalônica e Beréia.

Seu coração, porém, estava cheio de temores quanto ao bem estar deles. Em Atenas ele não sofrera violência, mas a gentileza divertida com que tinham recebido seu testemunho lá, talvez tivesse sido mais difícil de aceitar do que a violência, pelo menos a violência demonstrava que algum impacto fora causado. No que dizia respeito aos efeitos positivos da sua pregação, Atenas fora bem menos encorajadora do que as cidades da Macedônia. Assim que ele chegou a Corinto, diz ele, “em fraqueza e em grande temor”. Não havia motivos para supor que Corinto lhe oferecia menos problemas do que as cidades da Macedônia. Qualquer viajante no mundo egeu daqueles dias devia saber da reputação da cidade, ela, certamente, não era um solo preparado para a semente do evangelho.

No fim, Paulo passou dezoito meses em Corinto – mais tempo do que em qualquer outra cidade, desde que partira em companhia de Barnabé de Antioquia da Síria – e, quando partiu, havia ali uma igreja grande e forte, apesar de instável. Lucas conta como, pouco depois da chegada de Paulo a Corinto, ele teve uma visão à noite, em que o Senhor lhe disse: “Não temas, pelo contrário, fala e não te cales, porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mau, pois tenho muito povo nesta cidade (Atos 18.19ª). Paulo foi fortalecido e a promessa foi cumprida, ele acabou reconhecendo que, apesar de Corinto não ter constado dos seus planos, ela ocupava um lugar de destaque nos planos de Deus para ele. Seu tempo em Corinto, e suas experiências com a igreja de Corinto durante os anos depois da sua partida, contribuíram para aprofundar sua compaixão com as pessoas e aumentar sua maturidade pastoral.

(texto extraído do livro O apóstolo da graça, de F.F. Bruce, pág 241/242.

I –  A METÁFORA DO PERFUME – comparação entre perfume e testemunho

Duas figuras de linguagem aparecem neste texto, uma compara os cristãos ao perfume, outra a um exército entrando vitorioso numa cidade.

Nós vamos começar com o versículo 15 que fala – “somos o bom perfume de Cristo”. Gostaria que você mergulhasse comigo nesta imagem do Cristão que é apresentada aqui – “Somos o bom perfume de Cristo”. Essa imagem do perfume se associa a outra, a de uma flor. Quando pensamos em perfume, pensamos em flor, em pétalas.

Somos a flor do Jardim de Deus e por isso exalamos o perfume divino. Deus nos chama para sermos flores do seu Jardim, para recriar o Éden, e dia após dia o Éden, o Paraíso perdido, está sendo recriado por Deus, na medida em que pecadores se rendem a Ele, em obediência e fé.

Cristo foi a flor que desceu do céu para exalar o perfume do amor de Deus. Mas foi flor ferida, esmagada e pisoteada sem misericórdia por homens ímpios e maus. Porém, quanto mais ferido foi, mais amor exalou, a ponto de perdoar seus inimigos. “Pai perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”. (Lu 23:34)

Cristo nos chama para sermos flores do seu Jardim. Ele é a ressurreição e a vida e esta ressuscitando seu Paraíso, chamando homens para participarem da criação do novo céu e a nova terra. “Eis que faço nova todas as coisas” (Ap 21:5), diz Deus, na sua palavra. Somos chamados para sermos o bom perfume de Cristo. Para sermos flores esmagadas, pisoteadas, como ele foi. Somos chamados para ser flor ferida.

Quanto mais a carne, o diabo e mundo, nos atacarem, tanto mais exalamos o perfume de Cristo. Somos chamados para manifestar em todo lugar a fragrância, o perfume do seu conhecimento. Versículo 14 – “Graças a Deus que nos faz triunfar em Cristo e manifestar em todo lugar o cheiro, perfume, do seu conhecimento”.

Conhecimento está ligado à área da mente, do intelecto, raciocínio. Sem entendimento de Deus, conhecimento de Deus não há salvação. Em Romanos cap. 3 vs. 10 e 11 a Bíblia diz – “Não há um justo, não há um sequer, Não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus”. O pecado do homem leva-o a não entender, a não conhecer Deus.

Somos chamados para sermos o perfume de Cristo que traz para os homens o conhecimento de Deus. Isto também nos leva a conclusão que não podemos ser perfume de Deus se não conhecermos Deus.

Cabe aqui uma pergunta o que conhecemos de Deus, o que conhecemos de Cristo?

Nesta era da pós-modernidade o homem quer se guiar pelos sentimentos, pelos seus sentidos. Mas não é pelos sentidos que descobrimos Deus, mas pelo intelecto, raciocínio. O evangelho tem que passar pela mente e chegar ao coração. O homem precisa ouvir e entender.

Cheiro de Vida para Vida, cheiro de Morte para a Morte. A Palavra diz vs. 15 e 16 – “Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes, certamente cheiro de morte para a morte, mas para aqueles que se salvam, cheiro de vida para a vida”.

Você jovem, embora frequente uma igreja, endurece o seu coração, já pensou em seu pai como sendo um cheiro de morte para você? Seu pai que cuida de você com tanto carinho, não lhe deixa faltar nada, quer todo bem para você, ser um cheiro de morte para você? Mas, se você não se arrepender, ele se torna cheiro de morte para você!

Esposo, sua mulher que é tanto amorosa para você, que doa seu próprio corpo e alma para você, já pensou nela como cheiro de morte?  Mas se você não se arrepende, endurece seu coração ela é cheiro de morte para você!

Você que está aqui nesta noite com seu coração endurecido, sem comprometimento com Deus, já pensou nesta assembléia como cheiro de morte para você?

Porém, todos são chamados para o arrependimento, para a volta com Deus, e para todos que se arrependem somos cheiro de vida para a vida.

Até aqui examinamos uma das duas figuras que aparecem neste texto em análise. Examinamos a figura do perfume, cheiro, fragrância. Onde o texto diz – “Somos o bom perfume de Cristo”.

II – COMPARAÇÃO ENTRE UM EXERCITO EM MARCHA TRIUNFAL E A VITÓRIA EM CRISTO.

Agora passaremos a examinar a segunda figura. A de um exército em marcha triunfal.

Roma por um largo período da história dominou o mundo. Seus exércitos eram famosos por sua disciplina, coragem, preparo e estratégia militar. Quando voltavam vitoriosos para Roma, eram recebidos com festa pela multidão.

Imaginemos esses exércitos entrando em Roma. O estandarte romano tremulando. Os soldados com suas armaduras, o escudo reluzindo ao sol, seus pés pisando firme no chão em ritmo de marcha. A multidão em delírio esparramadas pelas calçadas. As janelas entulhadas de gente. Todos aclamando em alta voz o exército vitorioso.

À frente e nos flancos dos exércitos em marcha, jovens jogavam flores sobre os soldados, e aos seus pés. A testa do exército, o general com seu cavalo garboso, imponente, seguido de sua guarda de honra.

As flores eram pisoteadas pelos soldados e pelos cavalos e quanto mais pisoteadas, tanto mais perfume exalavam.

Paulo nos compara a um exército marchando em triunfo. 

Você é chamado à participar dessa marcha vitoriosa. Os servos de Cristo são um exército. O tempo não tem destruído esse exercito. As legiões de Roma perderam-se na poeira dos séculos, mas o exército de Cristo marcha vencendo todos os seus inimigos, o diabo, a carne, o mundo, a morte, o tempo, os reinos deste mundo, e todos os seus perseguidores.

Podemos olhar para trás e ver esse exército. Nos primeiros tempos da Igreja, após a morte dos apóstolos vemos se levantar Euzébio de Cesáreia, Crisóstomo, Apolinário, pelos idos de 400 dC Agostinho, antes da reforma os valdenses, na reforma João Huss, Jonh Knos, Zwinglio, e tantos outros. Também ouvimos as vozes dos puritanos, e em todas as eras após Cristo, a humanidade viu o testemunho de homens que não amarraram as suas vidas até a morte.

A marcha triunfal desse exército não pode parar, e Deus convida você para participar dessa marcha.

Venha experimentar da vitória dos reis dos reis, do senhor dos Senhores, do alfa e do ômega, do principio e do fim.

Unamos essas duas figuras agora.  De um lado uma frágil flor, que o vento frio fere, o sol escaldante seca, o granizo da chuva dilacera. De outro lado um exército de soldados, rudes, brutos, fortes, cheios de força e vigor, desafiadores.

É isto que o cristão é: frágil e vigoroso, com fraqueza e com força desafiadora. Somos uma for em perfume que esconde e carrega a força de exércitos mil.

III – UMA ILUSTRAÇÃO DAS METÁFORAS DENTRO DO PRÓPRIO TEXTO

Vamos agora para os versículos 12 e 13 do capítulo 2. Paulo está em Troâde e diz que uma grande porta se lhe abriu. Essa porta era a própria Troâde. Mas Paulo não consegue aproveitar essa oportunidade porque seu coração está em grande aflição.

Ele tinha marcado um encontro com Tito em Troâde. Mas Tito não chegava e sua demora estava se tornando angustiante. Ele esperou até que o último navio chegasse a Trôade antes do inverno.

Com a chegada do inverno ele sabia que Tito não veria mais por mar e sim por terra.

Tito havido ido a Corinto, levar uma carta pesada de Paulo, e Paulo ansiava pelo resultado da sua carta. Queria saber se os cristãos de Corinto havia aceitado bem as suas exortações.

Pesava-lhe as preocupações com a Igreja em Corinto, pesava-lhe a preocupação com Tito, e a porta aberta em Troâde com grandes oportunidades, mas paralisado pelo peso da demora de Tito.

Diante de grandes dilemas que afligiam sua mente do apóstolo; diante de escolhas a fazer, de uma posição a tomar, resolve partir para Macedônia pela via terrestre para procurar encontrar Tito que certamente tomaria aquele caminho já que não tinha vindo por mar.

Pensemos nos dilemas e nas preocupações do apóstolo e agora ouçamos seu grito libertário. Graças a Deus que sempre nos conduz em triunfo.

 Trazemos novamente as considerações de F.F. Bruce –

“Paulo viajou de Atenas para Corinto muito abtido. Provavelmente não fora parte do seu programa, quando atravessou o mar até a Macedônia, virar para o sul, para a província da Acaia. Mas ele fora corrido de uma cidade macedônia para outra, e parecia que, por enquanto, não havia lugar para ele naquela província, apesar de sua certeza anterior de que Deus o chamara para evangelizá-la”.

Seu histórico era, portanto, de fugas, perseguições, prisões, surras, que lhe eram impingidas, mas ele  diz: “Graças a Deus que sempre nos conduz em triunfo”.

Na verdade Deus é quem triunfa. A vitória de Deus é a nossa vitória. Quando o reino dos céus avança sobre o território inimigo e ali finca as suas estacas, Deus está triunfando, e nós com ele.

O exalar do perfume de Cristo trazendo ressurreição é a vitória de Deus e a vitória de Deus é a nossa vitória.

APLICAÇÕES

  1. Importa mais para o cristão exalar o perfume de Cristo antes de qualquer outro bem, prazer, alegria ou bem estar. É isso que fica demonstrado neste texto. Você deve se perguntar se é assim que você encara a vida cristã.
  2. Os dilemas de Paulo eram entre ir a Macedônia ou ficar em Trôade, esperar Tito ou viajar para encontrá-lo. Dilemas entre alternativas só do reino de Deus. Os dilemas dos cristãos de hoje situam-se entre Deus e o mundo, no coração de Paulo não havia o dilema Deus e o mundo, ele já havia vencido este estágio. O dilema de Paulo era ente ações somente concernentes ao reino dos céus. É assim com você?
  3. Paulo vivia entre o fogo cruzado do inimigo e também enfrentava fogo amigo, mas mesmo assim gritava em triunfo: Graças a Deus que sempre nos conduz em triunfo.
  4. Paulo conhecia Jesus, era dirigido por ele, na sua missão em Corinto Jesus disse a ele... Seu conhecimento de Jesus chega ao ponto de experimentar sua direção em meio ao fogo cruzado do inimigo e o fogo amigo. Ele o anima e o encoraja, ele é real para você. Você faz parte do jardim de Deus, do templo do Deus vivo, você é o bom perfume de Cristo?
  5. Pensar nas coisas que são de cima, segundo colossensses cap. 3 é viver só dilemas, alternativas dentro do reino, ocupado com os propósitos de Deus.

CONCLUSÃO

Vivemos dias de apostasia, dias que os homens se recusam ouvir a voz de Deus.
Você pode nesta noite ouvir a voz de Deus mostrando para você o caminho da maturidade cristã e da vida espiritual?

Manifestar diariamente, sejam quais forem as circunstâncias, o perfume de Cristo é ter maturidade cristã; entender o significado da nossa vitória a partir do Triunfo de Cristo levando a igreja e todos nós a uma marcha triunfal pelos séculos, até a sua vinda, é ter profundidade espiritual.

Entenda o significado de estar em Cristo, exalando, triunfantemente, o perfume de Cristo, manifestando o conhecimento de Deus, a um mundo caótico sem Deus e esperança.

Pr Edson Quinezzi 

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Texto: Pastor Edson Quinezzi
Transcrição: Inajá Martins de Almeida

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

10.10.2010 - domingo 19 hs - Pr Edson Quinezzi

TRAÇADO DE UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO (V)

Atos 2:42-47

Em cada um de nós há uma ideia de como deve ser uma igreja. Cada um de nós procura um traçado mediante sua percepção de igreja. Enquanto alguns buscam cultos calmos, silenciosos, outros, barulhentos e agitados; há ainda os que precisam de profecias, carismas, o falar em línguas, enfim, cada qual traça um perfil sob seu ponto de vista, com relação ao ideal para uma igreja.

Mas, seria isso o que buscava a Doutrina dos Apóstolos, no início da igreja?

"Que ninguém vos engane com conversas persuasivas..." ( Col 2: 4-23)

No Livro de Atos dos Apóstolos encontramos um traçado, o qual podemos avaliar se nos enquadramos nos moldes de igreja, quando alguns pontos são apontados:

“Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações... E o Senhor lhes acrescentava”.

(At 2:42-47)


1) Perseverança

A igreja que nascia perseverava na Doutrina dos Apóstolos. Hoje, entretanto, percebemos que vivemos um momento de confusão dentro das igrejas contemporâneas. Há várias “doutrinas” espalhando-se em nosso meio. A literatura que prolifera o mercado editorial a cada dia, não condiz com a sã doutrina dos primeiros tempos, muito embora haja muitos livros de boa qualidade, escritores sérios e dignos de serem lidos.

Vivemos um momento de uma “teologia emergente” que nasce de forma irresponsável dentro da igreja e consigo arregimenta adeptos em todos os cantos, num verdadeiro êxodo de igreja para igreja; hinos que não encontram eco - nascem e desaparecem sem deixarem lembranças. Enfim, não há perseverança e comprometimento.

2) Comunhão

A igreja que nascia comungava na Doutrina dos Apóstolos. Não havia disputa, inveja, não se guardava mágoa. Amavam-se uns aos outros, “mantinham a unidade do Espírito no laço da paz”. (Ef 4:2-3)

3) Generosidade

A igreja que nascia “partia o pão”; reunia-se à mesa. Todos os que criam “estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, e dividiam entre todos, segundo a necessidade de cada um.” (At 2:44-45). Ceavam juntos, na verdadeira “Festa do Amor”; não se importavam com classe social – não havia diferença entre seus membros. “... tomavam suas refeições com alegria e sinceridade de coração.” (At 2:46)

4) Adoração

A igreja que nascia louvava a Deus com cânticos e tinha “a simpatia de todo o povo”. (At 2:47). A igreja primitiva falava e salmodiava com hinos e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor de todo o coração. (Ef 5:19)

Os cânticos atingiam o Espírito, quebravam grilhões e os que ouviam se admiravam: eram Paulo e Silas que “oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais presos os ouviam”. (At 16:25-26)

E os hinos de hoje: encontram ecos dentro da igreja?

5) Oração

A igreja que nascia orava “uns pelos outros” (Ti 5:16). Ainda que Pedro estivesse guardado no cárcere “havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele”. (At 12:5). E hoje, mantemo-nos em oração tanto dentro da igreja, quanto em nossa reclusão no lar?

6) Evangelizadora

A igreja que nascia percorria casa a casa, dando o testemunho do Evangelho, trazendo pessoas para dentro da igreja “e o Senhor lhes acrescentava, todos os dias, os que iam sendo salvos”. (At 2:47)

Com relação as igrejas na contemporaneidade. Podemos avaliá-las de conformidade com o texto?

Com relação a nós. Podemos nos atribuir notas, tendo em vista os apontamentos que o texto coloca em relevância?


Pastor Edson Quinezzi

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Com o presente texto, Pastor Edson Quinezzi termina o estudo do 2º Capítulo de Atos dos Apóstolos assim compreendido:


  1. O PODER DE DEUS NA FRAQUEZA HUMANAAtos 2:1/13 - (18/07/2010) http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5958823279088706046&postID=5159058099419998436
  2. A DEFESA DA FÉ Atos 2:12/20 - (25/07/2010) - http://igrejabatistabetelsc.blogspot.com/search/label/A%20defesa%20da%20f%C3%A9
  3. AS PROVAÇÕES PELAS QUAIS DEUS PASSOUAtos 2:22-24, 31-33 - (05/09/2010) http://igrejabatistabetelsc.blogspot.com/2010/09/05092010-domingo-19-horas.html
  4. AS EXIGÊNCIAS DO DEUS SOBERANOAtos 2:37-41, Atos 17:30 - (19/09/2010) http://igrejabatistabetelsc.blogspot.com/search/label/As%20exig%C3%AAncias%20do%20Deus%20Soberano
  5. TRAÇADO DE UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO - Atos 2:42/47 - (10/10/2010) http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5958823279088706046&postID=7470235864540691725


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Anotações, transcrições e formatação de Inajá Martins de Almeida

terça-feira, 5 de outubro de 2010

03.10.2010 - 19h domingo - Edward

Louvor – Atos 7:54-58
“Mas Estevão, cheio do Espírito Santo, levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus de pé à direita de Deus...”
Senhor!
Ache em nós verdadeiros adoradores!
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João 3:1-16
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3:16)
Nessa passagem bíblica, podemos encontrar três pontos fundamentais para nosso entendimento:
1) O amor de Deus
2) A cruz de Cristo
3) O novo nascimento
Nem todas as pessoas vivem o Evangelho como deve ser vivido, aí nos perguntamos:
- qual a motivação para nos levar à igreja?
A Palavra de Deus nos aponta que Nicodemos – aquele que a Bíblia diz ser fariseu e um dos chefes dos judeus – confessou ser Jesus vindo da parte de Deus, entretanto, não viu Jesus a manifestação do Espírito, tal qual pudera sentir quando Pedro lhe fala: - “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo.” (Mt 16:13)
Naquelas palavras evasivas – “Rabi, sabemos que és Mestre, vindo da parte de Deus...”, há apenas cunho intelectual; não há manifestação de espiritualidade. Mostrava-se Nicodemos profundo conhecedor dos ensinamentos de Deus; sabia que os sinais que Jesus manifestava, só poderiam ser possíveis se Deus lhe outorgasse poderes, mas não lhe saíra do Espírito e sim do intelecto.
Podemos perceber que as manifestações do Alto só podem ser vislumbradas quando se há um novo nascimento. Assim, torna-se imprescindível fazermos uma reflexão sobre nossa própria espiritualidade: porque o que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é espírito.
O que faz então a pessoa permanecer na igreja, firme em Jesus Cristo?
Podemos apontar alguns tópicos:
a) Nascer em lar evangélico
Nem sempre crianças que nascem em lares evangélicos, permanecem na igreja e na presença de Jesus. A sedução do “mundo” as convida a não permanecerem, muito embora, tenham conhecimento da Palavra, mas esta não lhe foi sustentável. Não nasceram do Espírito; são da carne e para a carne se voltam. Quantas!
b) Receber convite
Pessoas que se encontram no “mundo” e que recebem convite para participar de reuniões, grupos de orações e se dirigem às comunidades. Podem até se sentirem bem entre o aconchego dos “irmãos”, mas na primeira adversidade, voltam de onde saíram. Não se encontraram em Cristo; não conseguiram ter um encontro com Cristo e voltam para a carne.
c) Buscar bençãos
A sedução pela facilidade de ver seus problemas resolvidos rapidamente, faz com que a procura por algumas igrejas progressistas, que apregoam a prosperidade, atraiam para si multidões; são aquelas falsamente acometidas por conquistas passageiras. São pessoas que não chegam a vislumbrar o Reino de Deus, o qual é muito maior do que as facilidades momentâneas que o “mundo” oferece.
d) buscar soluções rápidas
Questões familiares, doenças, desafetos, são pontos cruciais que fazem com que pessoas se voltem às igrejas, no intuito de soluções rápidas para resolver problemas. Muitas das vezes até chegam a conseguir, mas por não serem nascidas do Espírito, voltam ao ponto de partida.
Somente permanecem firmes, aqueles que buscam a Deus de todo o coração.
– “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração”.(Je 29:13)
Assim é que:
1) O amor de Deus é eterno
O amor de Deus se revelou a nós, quando no princípio lá estava o Verbo que se torna carne.
De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra...” (At 17:26)
Podemos comparar o Seu amor ao da mãe que gera filhos e entre dores os traz à luz e lhe dispensa cuidados.
– “Pode uma mulher se esquecer de seu bebê e deixar de se compadecer do filho de seu ventre? Ainda que ela se esqueça, eu não me esquecerei de ti”. (Is 49:15)
2) A cruz de Cristo
No deserto, quando a nação de Israel sai do Egito, muitos são assolados por serpentes que os levam à morte. Moisés vai à presença de Deus quando Este lhe orienta:
“Faze uma serpente de cobre e coloca-a numa haste; e todo o que for mordido e olhar para ela permanecerá vivo”. (Nu 21:8)
Era então o prenuncio do que viria a ser Jesus para as nações vindouras. Aquele que viria sarar as feridas, curar os enfermos, trazer ânimo aos abatidos, perdoar do pecador os pecados; mostrar o caminho que leva ao Pai.
3) O novo nascimento
Assim é que através do novo nascimento uma nova criatura é gerada.
“Por isso, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas se passaram, eis que tudo se fez novo”. (2Co 5:17)
E nada poderá nos separar do Seu imenso amor, porque estamos convencidos de que:
“Nem a morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem o presente, nem o futuro, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Rm 8-38-39)
E nós? Será que ainda paira alguma dúvida?

Edward (Igreja Batista Betel de Bauru)
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Sob apontamentos e formatação de Inajá Martins de Almeida