Rua Episcopal, 1.500 - Centro - Cep. 13560-570 - São Carlos/SP - Secretaria Horário: segunda à sexta-feira das 14 às 17h30 - telefones (16) 3412.7088 / 3201.1355 e-mail: igrejasc@gmail.com

NOSSO PROPÓSITO

MISSÃO: Viver as verdades do Evangelho de Jesus Cristo na vida diária, ajudar cada membro a perseverar e prosseguir para a meta (Fp 3:14), afim de que cada crente seja frutífero e desfrute de uma vida saudável, equilibrada e santa, glorificando desta forma o nome do Senhor Jesus. Proclamar o evangelho para aqueles que ainda não são nascidos de novo, através de ações evangelísticas e do bom testemunho na sociedade.

VISÃO: A partir de São Carlos/SP - Brasil - alcançar povos, nações e vidas submersas em escuridão, através do apoio e investimento na obra missionária, nacional e transcultural (At l:8). Este apoio será feito em forma de contribuição financeira, a missionários ou organizações missionárias, orações, divulgações e envio de pessoas especialmente chamadas pelo Senhor na seara.


terça-feira, 30 de novembro de 2010

28.11.2010 - domingo 19 horas - Pastor João Lunardelli

Louvor – Salmos 100 e 87
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras... (Sl 100:1-5)
“...Todos os cantores saltando de júbilo, entoarão: Todas as minhas fontes são em ti”. (Sl 87:1-7)
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JESUS O BOM PASTOR

“Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta no aprisco das ovelhas,  mas sobe para outra parte, esse é ladrão e salteador. Aquele porém, que entra pela porta, esse é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora...” (Jo 10:1-10)

O Evangelho nada mais é do que as Boas Novas da Salvação. Todos nós precisamos de um encontro com Cristo, pois  somente Jesus é o Nosso Bom Pastor. O único Caminho. A Palavra de Deus, quando ministrada não volta vazia.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR... Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei”. (Is 55:8-11)

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. (He 4:12)

O mundo fala de tudo, menos da Palavra de Deus; das coisas de Deus, quando então Jesus nos diz que Ele é a Porta e nos dá o entendimento de que o Porteiro é o Espírito Santo. É Ele que abre o nosso entendimento e continua operar em nossas vidas.

E não são poucos os que questionam o falar do Espírito Santo; o Seu inspirar em suas vidas. Mas, quando esse porteiro nos fala, saímos para fora;  saímos fora desse mundo, porque é Ele –  Jesus -  que à porta se coloca como porteiro a nos convidar:

“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. (Ap 3:20)

Quando nosso filho nos fala, ainda que ao telefone, conhecemos sua voz. Será que quando Deus nos fala, sabemos distinguir Sua voz?

Será que estamos seguindo a voz do Espírito Santo? E podemos nos questionar: 


Quanto tempo dedicamos a fim de ouvir a voz desse Porteiro no dia de hoje?  Como foi nosso dia? Nossa semana? Nosso mês? Nosso ano? 


Deixamos calar o exterior para poder  ouvir a voz interior? Quando suas próprias promessas nos dizem que:

“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir”. (Is 59:1)

Porém, quando passamos a ouvir a voz de Deus, a voz do Espírito Santo, deixamos de nos importar tanto com outras vozes, porque já não mais as conhecemos.

E quantas vezes tomamos decisões erradas, por acharmos certas? Entretanto, Deus deu o dia igual a todas as pessoas. Em qualquer lugar as vinte e quatro horas não são diferentes a ninguém, o diferencial é o andar com Deus. Enoque tinha 60 anos quando teve seu encontro com Deus e pode viver mais de 300 anos, porque  na Palavra de Deus há força.

Foi pela Palavra que todas as coisas foram criadas e não através de uma explosão, como querem nos fazer acreditar.

Pela Palavra: - Haja luz! E ouve luz e toda estrela foi chamada pelo nome. Através da Palavra no sexto dia eis que Deus criou o homem à sua própria imagem e semelhança e lhe soprou o fôlego de vida.

Do pó da terra nos fez, para que tivéssemos sempre presente a lembrança de que: não importa o que sejamos – Bil Gates ou Billy Gran – somos pó. O que faz a diferença é que o porteiro nos chama para que entremos no céu e ainda pede ao Pai, que enquanto estivermos no mundo, que este não tenha supremacia sobre nós, fazendo-nos mal. (Jo 17:15)

Assim, devemos repensar nossa caminhada com Deus e procurar habitar em Seu esconderijo, pois certamente em Sua sombra haverá descanso e repouso seguro, conforme exorta o salmista. (Sl 91:1)

Temos colocado Deus em nossa caminhada, em nossa casa, em nossa vida, ou temos sido apenas turistas?

Não há mais tempo para brincadeiras, pois ” o ladrão vem para matar, roubar e destruir” e Jesus – o porteiro nos promete a vida em abundância. (Jo:10:10)

Gerações passaram. Conta-se desde o Edem até Abrãao, 2.000 anos; de Abrãao a Jesus, 2.000 anos: de Jesus a nós somam-se mais 2.000 anos, o que vem demonstrar que o homem habita a terra há 6.000 anos.

“Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante”. (1Co 15:45)

Portanto, Jesus se tornou o “Espírito Vivificante”.  Hoje podemos manter nosso corpo, alma e espírito imaculados para a volta do Senhor Jesus e usufruir da “vida em abundância” prometida, porém devemos ter clara a voz que daremos atenção, pois somente satanás pode tirar a Palavra que fora semeada pelo semeador. (Mc 4:15)

O ladrão não descansa e quer de toda forma nos separar de Cristo, colocando em nosso caminho novidades que logo são transformadas em outras novidades, não nos deixando dar a devida atenção pelo que é eterno.


É assim que, omissos, ante a superficialidade, muitos, ou mesmo nós, estamos vivendo. Quantas vezes nossos próprios interesses nos afastam do Senhor! Será que “quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lu 18:8) Mas Jesus nos alerta para que vigiemos, pois, ainda que o espírito esteja pronto, a carne é fraca diante das tentações: vigiai e orai. (Mt 26:41)

Temos que despertar!  Não nos conformar com este mundo, mas nos transformar pela renovação do nosso entendimento, para que possamos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus em nossas vidas (Rm 12:2). Porque é pela misericórdia do Senhor que não somos consumidos, uma vez que suas misericórdias não tem fim e se renovam a cada manhã (Lm 3:22-23); “o nosso homem interior se renova de dia em dia” (2Co 4:16)

Conta-se que durante a II Grande Guerra Mundial dois exércitos marchavam. Um se distancia do outro e, famintos, os soldados, deparam com uma aldeia que lhes oferece abrigo e comida. Enquanto um caldeirão de sopa é preparado, chega o outro comando e seu capitão faz o alerta de que se ali permanecerem todos serão feitos cativos,  mas,  poderão optar pela liberdade, abandonando de pronto o local.

O que fazer: permanecer e se tornar presa do inimigo, ou marchar livremente?

Sem muita alternativa, mediante dois caminhos apontados, o capitão derruba o caldeirão e para o chão espalha-se o alimento que traria alívio momentâneo e marcham.

Será que a partir deste momento vamos: ouvir, obedecer, colocar em prática a Palavra de Deus e marchar?

Que a nossa oração seja:

- Senhor! Que as coisas  do mundo não nos torne prisioneiros, porque Jesus veio. Aleluia! E foi forasteiro aqui na terra.

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Pastor João Lunardelli
Igreja Batista Betel de São Carlos – 28 de novembro de 2010
Anotações e formatação de Inajá Martins de Almeida

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

21.11.2010 - domingo 19 horas - Pr. Edson Quinezzi

Louvor

“... Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”.
(Is 55:1-6)

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“... Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus”. (2Co 2:16-17)


O QUE É A PALAVRA DE DEUS?

A Palavra de Deus é uma revelação do próprio Deus, pois o homem jamais poderia chegar a conhecê-lo através do seu esforço ou mérito, porque Ele habita na luz inacessível na qual homem algum jamais viu ou vê.

Deus, portanto, tomou a iniciativa de se tornar conhecido para o homem. Isto é a revelação (levantar o véu). É Deus se fazendo conhecer. E nós pudemos ver a Deus através da face de Jesus Cristo.

Deus respirou sobre os escritores sagrados, a fim de que esses pudessem escrever a Bíblia. Nos originais sagrados, as pausas, as vírgulas, os pontos, todas as expressões foram inspiradas por Deus, assim, Ela é inerrante – não contém erros. Essa foi a crença da igreja primitiva e até nossos dias perdura.

Encontramos os apóstolos fazendo menção do Velho Testamento, como sendo Palavras de Deus, assim como também seu filho Jesus ao se referir a criação do homem e mulher no Éden (Gênesis)

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. (2Ti 3:16-17)

Assim, é que dizemos que a Palavra de Deus é:

Revelação
Nem ao menos através de uma escada o homem conseguiria alcançar as estrelas, tampouco o conhecimento de Deus, mas Ele pode se fazer conhecer e o fez.

Inspiração
Deus soprou sobre os escritores sagrados e estes puderam escrever sob Sua inspiração.

Inerrância
A Palavra de Deus não contém erros.

Suficiência
Não necessitamos de complementos para a Sua Palavra. Ela se basta a Si mesma. Não precisamos nos valer de artifícios; Ela nos guia e nos orienta.
Autoridade Máxima
É o próprio Deus que permeia cada Palavra dos Livros Sagrados.

Assim, podemos entender que não é a Bíblia que adoramos, ou devemos adorar, mas ao Deus “triuno” – Pai, Filho e Espírito Santo – e, para tanto, precisamos ter uma união com Cristo, qual seja: espiritual, vivencial e experimental.

“... a palavra de Deus é viva e eficaz... “ (He 4:12)

Todavia, se ficarmos somente com a Bíblia e não tivermos uma união com Cristo, seremos apenas racionais, uma vez que “... a letra mata, mas o espírito vivifica”. (2Co 3:6)

Assim como não podemos ficar apenas com Cristo, porque ficaremos místicos. Temos, portanto, de ser diligentes: leitor e estudioso, juntamente com uma vida de piedade e união com Cristo.

Mas também de nada adianta querer convencer alguém sobre a Palavra de Deus, porque isso é obra do Espírito Santo. E, nesse instante devo me perguntar se estou convencido, pois se há esse convencimento é porque o Espírito quem fez a obra em mim.

Nós não somos falsificadores ou mercadores.

Para essas coisas quem é idôneo para ser conduzido em triunfo? Para ser o bom perfume?

Quem é competente? Quem é qualificado? Quem é recomendável?

Aquele que não falsifica a Palavra de Deus. Os falsificadores sem cruz, sem renúncia, sem arrependimento, sem novo nascimento. Que se utilizam da palavra somente de forma paliativa, para tranqüilizar e enganar.

Religião somente é como ópio, apenas suaviza. São como cestas de maçãs as quais apenas as bonitas permanecem por cima.

Assim é que a PALAVRA DE DEUS nos dá sabedoria e discernimento, ao ponto de suplicar ao Pai:

“... Salvai-nos desta geração perversa”. (At 2:40)


Indicação para leituras:


O sorriso escondido de Deus - autor John Piper
O peregrino - autor John Bunyan


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Pregação Pastor Edson Quinezzi
Igreja Batista Betel São Carlos - 21.11.2010
Anotações e formatação de Inajá Martins de Almeida



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

14.11.2010 - domingo 19 horas - Pastor Davi Munhoz


Louvor:
"Quem nos separará do amor de Cristo?... (Rm 8:35-39) 
"E todos foram cheios do Espírito Santo..." (At 2:4)
"Então cantou Moisés..." (Ex 15:1- )

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FIRMES RESOLUÇÕES

Salmo 101 – “Cantarei a bondade e a justiça; a ti, Senhor, cantarei...”

Neste Salmo, Davi revela que seu ideal era glorificar a Deus. Seu desejo era que através de seu governo, a Cidade de Deus fosse purificada, para que ela e seus moradores refletissem a glória e a santidade do Deus único. Para tanto, Davi faz um pacto de obediência e fidelidade a Deus, revelado em várias resoluções.

Somos um povo que tem como ideal a Glória de Deus? Qual tem sido nossa postura como cristãos?

Devemos seguir o exemplo de Davi e sermos agentes de purificação em nossa própria vida, lar, igreja e sociedade, para que o Reino do Senhor se estenda. Não somente almejarmos o céu, mas desejarmos viver hoje, aqui, como habitantes desse céu de Santidade.

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. (!Co 10:31)  

I- FIRMES RESOLUÇÕES NA VIDA PESSOAL

1. Cantar em louvor ao Senhor por sua Misericórdia (hesed) e Justiça

“Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração”. (Ef 5:19)

“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração”. (Cl 3:16)

“Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome”. (He 13:15)

Quando cantamos estamos cultivando nossa vida espiritual.

Jesus cantava - “E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras”. (Mt 26:30)

Paulo e Silas, na prisão entoavam cânticos e todas as portas se abriram -  “E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam”. (At 16:26)

Moisés e o povo entoavam cânticos ao saírem do Egito - “Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR, e falaram, dizendo: Cantarei ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro”. (Ex 15:1)

Uma pessoa cheia do Espírito Santo entoa louvores a Deus.

Mas, se queremos cantar o amor, a justiça e a misericórdia de Deus devemos olhar para a cruz de Cristo. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”. (He 4:16)

2. Combinar o contar com um viver santo

Que o nosso cantar esteja em conformidade com o nosso viver: - “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas.” (MT 10:16)

“... porque sem mim nada podeis fazer”. (Jo 15:5)

3. O viver santo nasce do convívio com Deus
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração”. (Cl 3:16)

4. Viver em santidade no lar

Manifestar um coração sincero dentro do lar. “Uma família sem oração é como uma casa sem telhado: aberta e exposta a tudo quanto é tempestade que cai do céu” (Thomas Brooks) – “O culto doméstico” (Dr. Joel Beeke)  
 http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adorador/culto_domestico.htm 
- (*)  sobre o assunto culto doméstico clique no link - notas Inajá -

Josué, não importando a manifestação de seu povo, a que crenças se entregavam, clamava:  “eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”. (Js 24:15)

Será que nossa família reconhece que amamos a Deus?

“Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do SENHOR faz proezas...” (Sl 118:15)


a. o lar é onde nossa santidade é provada
b. o mais importante é amarmos a Jesus Cristo
c. Deus abençoou o culto familiar de Josué que influenciou uma nação inteira (Js 24). Voz de júbilo na tendo dos justos (Sl 118.15)
d. "Uma família que não adora a Deus é como uma casa sem telhado

5. Não contaminar-se com o mal (obras de Belial)

Procurar não manifestar olhos de cobiça; aborrecer os hábitos pecaminosos dos ímpios e não ser dominados por eles – “Isto é, para que, juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha. Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios”. (Rm 6:12-13)

a. Olhos: cobiça dos olhos
b. Aborrecer os hábitos pecaminosos dos ímpios
c. Não ser dominado por eles (Rm 6:12-13)

II- FIRMES RESOLUÇÕES NA VIDA SOCIAL

1. Selecionar cuidadosamente amigos e pessoas de convívio próximo
Davi almejava cercar-se de homens íntegros em seu Reino; que compartilhassem o mesmo ideal e resoluções.

Para tanto, devemos nos afastar dos impuros de coração; buscar os fiéis da terra:  Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”. (1Co 15:33)

“Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais”. (1Co 5:11)

Conclusão:

Davi não alcançou perfeitamente seu ideal e nós também somos imperfeitos. Mas pela graça de Deus podemos crescer diariamente na santidade e piedade influenciando os que nos cercam.

Davi como profeta anunciou o caráter do Rei e a justiça de seu reinado. Cristo é o Rei perfeito, justo e misericordioso. Podemos ouvir a voz de Cristo neste Salmo.

O único que viveu plenamente este ideal e o cumprirá totalmente é o nosso Senhor Jesus Cristo, que vai limpar a terra da presença e da memória dos ímpios e criará novos céus e nova terra nos quais habita a justiça.

A nova Jerusalém, a cidade de Deus, a Igreja descerá dos céus e não haverá mais corrupção, miséria, mas somente paz, justiça e alegria no Espírito Santo.

“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe... E a ela trarão a glória e honra das nações...” (Ap 21:1-27)

Pastor Davi Munhoz
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Palavras do Pastor Davi Munhoz
Transcrições, pesquisas e algumas anotações extras de Inajá Martins de Almeida

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

07.11.2010 - domingo 19 horas - pastor Joel Krugger de Carvalho

Louvor  Atos 2:32
"A este Jesus Deus ressucitou, do que todos nós somos testemunhas".

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CONFIANÇA EM DEUS


As pessoas vivem suas vidas e a tendência é se tornarem independentes, ao ponto de se verem a dizer que “não precisam de ninguém”, tampouco se preocuparem com os outros.
Jesus já alertava através de Mateus 24:12 que “por se multiplicar a iniqüidade, o amor de quase todos se esfriará”.
Nossa caminhada com Deus nos leva a uma dependência dEle, ao ponto de nos fazer descansar, repousar em sua sombra, em suas asas. É o que nos exemplifica Davi – ele descansava em Deus.
Ainda que o tempo para que Deus possa agir seja diferente do nosso, mesmo assim devemos confiar sem desanimar, com paciência.
Entendemos no livro do profeta Habacuque uma oração ao Senhor: ao mesmo tempo em que clama “até quando, Senhor...? coloca-se pacientemente sobre a torre e aguarda por resposta, – “Pôr-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei a minha queixa”, respostas que chegam;  aquelas que vem ao tempo de Deus, sob um pedido “escreva a visão numa tábua....” pode até parecer estranho mas é cumprido  e, por fim tranqüilo, descansado, sob entrega total se deixa levar e esperar “ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide... todavia, eu me alegro no Senhor... (Hc 1-3)
Sim o quanto é bom e importante nos alegrarmos no Senhor, sabendo que Ele “olha lá do céu e vê todos os filhos dos homens...” (Sl 33:13)
Davi fora ungido para reinar sobre Israel ainda bem jovem, mas somente aos 40 anos inicia sua trajetória por Judá. Primeiro Deus trabalhou sobre ele, encaminhando-o para o deserto, para as batalhas; da mesma forma o profeta Elias é levado a ser alimentado  por corvos (1Rs 17:1-7).
Podemos ainda encontrar tantos outros homens que permaneceram na presença de Deus como Abraão, José, Jeremias, Daniel, Paulo – este último, ainda que em meio a tantas tribulações, a exortar “não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. (Fp 4:6)

E nós? Podemos dizer que confiamos em Deus? Que nEle descansamos?

Pastor Joel

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apontamentos e formatação de Inajá Martins de Almeida

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

31.10.2010 - domingo 19 horas - pastor Rafael Fkatchenko

Louvor

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.”  (João 1:12)
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JESUS A FONTE DE ÁGUA VIVA

“Se alguém tem sede, venha a mim e beba...” (João 7:37-39)

A Palavra de Deus fala do Espírito Santo como se fosse um rio; uma fonte que jorra água viva e, a partir do momento em que nEle cremos, Ele passa habitar em nós, ao mesmo tempo em que quer ser uma fonte em nós.

No Salmo 23, o salmista nos fala que o Senhor é nosso pastor e nos faz repousar em pastos verdejantes, junto às águas de descanso. É isso o que acontece à pessoa que está com Deus. O Espírito Santo tem o poder de enchê-la de coragem para protegê-la no cotidiano – no dia-a-dia.

Será que podemos afirmar que o medo não nos acomete?

Num mundo de tanta violência é quase que impossível afirmarmos não ter medo. Entretanto, o medo nos paralisa, impede-nos de desfrutar o que Deus tem reservado a nós. Mais ainda quando vemos notícias adversas, em que a violência é praticada em todos os cantos do planeta, além do medo sentimos revolta. Porém, quando o Espírito Santo começa fluir dentro do nosso coração, a partir do momento em que o permitimos, Ele vem para tirar tudo o quanto nos assola.

Em 1 Sm 16:1-13, vemos que “Samuel tomou o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de Davi...”

O Espírito Santo deu coragem - “ O Senhor me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu...” (1Sm 17:32-37);  capacitou-o com ousadia : “hoje mesmo o Senhor te entregará nas minhas mãos...” (1Sm 17-41-40), quando frente ao gigante Golias.

Há ocasiões em que também nos sentimos frágeis e humilhados frente a gigantes situações que nos cercam, entretanto, ainda que andemos pelo vale da sombra e da morte é o Senhor que nos prepara uma mesa e nos faz repousar em pastos verdejantes. Esta é a promessa de Deus para todos nós.

Mas, se “o Senhor é a minha luz e a minha salvação, de quem terei medo?...” (Sl 27:1-3).

Deus nos quer por inteiro; quer nos libertar do cárcere do medo, da escravidão das trevas; quer que façamos dEle  “nosso refúgio e fortaleza, socorro presente nas tribulações...” (Sl 46:1-3)
   
Ainda que más notícias venham nos constranger, Sua Palavra nos diz que não seremos abalados. (Sl 112:6-8) Porque “não recebemos o espírito de escravidão para vivermos outra vez atemorizados, mas recebemos o espírito de adoção, quando podemos clamar: Aba, Pai” (Rm 8:15)

É assim, através da Palavra que temos a certeza de que fomos recebidos como filhos. Se nós humanos, como pais queremos o melhor para nossos filhos, o que diremos então do Pai que está no céu?

Fala Paulo, que Deus não nos deu “espírito de covardia”, quando em sua 2ª epístola à Timóteo, exorta a recordação de fé que este lhe deixara; embora sendo muito jovem, sua mãe Eunice e a avó Loide, souberam lhe transmitir a grandiosidade da fé e o poder das orações.

Assim, não devemos temer qualquer situação que por ventura viermos enfrentar; ainda que obstáculos surjam em nossos caminhos para nos deter, é o Senhor que nos sustenta.

“Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus”. (At 4:18-31)
  
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Pregação Pastor Rafael Fkatchenko
Apontamentos e formatação de Inajá Martins de Almeida

24.10.2010 - domingo 19 horas - pastor Edson Quinezzi

A ADMIRÁVEL IGREJA

Ct 3:6-11. 6:10. 8:5-9

Vamos imaginar a representação de uma peça teatral partindo dos capítulos três, seis e oito do Livro Cântico dos Cânticos, a qual podemos dividi-la em três atos, onde o personagem central Salomão, vem representar Jesus a surgir no deserto.

1º Ato – surge o personagem central

“Que é isso que sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumado de mirra, e de incenso, e de toda sorte de pós aromáticos do mercador? É a liteira de Salomão...” (Ct 3:6-11)

Em cena aparece Salomão e o cotejo que o cerca – sessenta cavaleiros escolhidos, experimentados na guerra; os notáveis de Salomão.

A figura de Salomão representa Jesus, o qual surge do deserto – aparece do nada. Ele o único, o alfa, o ômega, o princípio e o fim – o Verbo – e que vem acompanhado dos notáveis – os profetas e apóstolos. Jesus que vem trazer os fundamentos da igreja, simbolizando o Rei, como general, batalhador guerreiro que luta e triunfa.

Podemos perceber a diferença entre Davi e Salomão. Enquanto aquele era homem de guerra, que vencia batalhas através das armas, este Jesus – aqui representado por Salomão – vence pelo amor.


2º ato – a noiva, a esposa

“Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol, formidável como um exército com bandeiras? (Ct 6:10 )

A noiva é a igreja de Deus que aparece marchando. Surge como a alva do dia, o brilho da aura, espancando a escuridão, trazendo a luz, alvorecer da igreja. Surge para ser a luz, o entendimento do Evangelho. Toda enfeitada, sinônimo do próprio Reino dos Céus.

Ela não está sendo vista sob nossa ótica, mas é Jesus que se admira. Ao observarmos a criação a cada passo Deus se admirava; podemos perceber Jesus se admirando e concedendo virtudes à igreja – coragem, perseverança, fé, amor, paciência, simplicidade, inocência, pureza, brilho como o sol.

O que é a igreja senão nós?

Quem imagina uma noiva vulnerável, frágil! Jesus complementa com um exército destemido, formidável, razão pela qual uma igreja conquistando ruas, bairros, aldeia, vilas, cidades, países; formidável, ostentando suas bandeiras.

3º ato – arrebatamento da igreja

“Quem é esta que sobe do deserto e vem encostada ao seu amado?” (Ct 8:5)

Neste momento é Jesus voltando com sua igreja arrebatada, ao lugar de origem. É a princesa – Sulamita – que ouve seus clamores:

“Volta, volta ó sulamita, volta, volta, para que nós te contemplemos” (Ct 6:13)

É a igreja que se reúne a Jesus no arrebatamento e dele ouve a declaração de amor:

“Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte...” (Ct 8:6)

Precisamos olhar a igreja como Cristo a vê. Se olharmos para nós veremos dúvida, crítica, impaciência, porém Jesus nos olha e nos vê santificados, lavados, em glória e não em derrota.

Jesus nos vê como obra de arte acabada; como o escultor que acabara sua obra em mármore e diante da perfeição dos traços, ordena-lhe que fale, mas esta fria, gélida como pedra, permanece muda. Nós, porém, obra perfeita ante seu olhar de Pai, ordena-nos a falar e nós falamos.

Somos para Jesus um “jardim fechado” (Ct 4:12). Precisamos olhar a igreja sob a ótica de Deus.

Quem é esta? Esta é a igreja de São Carlos que está nascendo.  Esta somos nós.


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Pregação do Pastor Edson Quinezzi – Igreja Batista Betel de São Carlos
Apontamentos de Inajá Martins de Almeida
São Carlos 24 de outubro de 2010 – domingo 19 horas